O preconceito não tem peso físico que possa ser contabilizado em uma balança, mas pesa bem mais que o corpo de um gordo.

O preconceito não tem sexualidade nem preferência por gênero, mas é tão violento quanto um estupro.

O preconceito não tem cor visível, mas com toda certeza é bem mais escuro que a pele de um negro.

O preconceito não tem preço ele é distribuído de graça, o preconceito é vivo e se move com rapidez de um lince, espalha-se como um vírus, impregna o mundo e permanece anônimo mesmo quando esta mostrando a cara.

Dê voz a sua luta, seja contra o preconceito seja ele em que seguimento social esteja, o peso do preconceito pode ser grande,

porem o peso da sua força é bem maior.(Milly Costa)

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7 de abr. de 2011

Bullying faz jovens obesos procurarem cirurgia bariátrica


A população jovem brasileira está engordando. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE, referente aos anos de 2008 e 2009, mostram que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso e mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso. 

Com o crescimento da obesidade nas crianças e jovens, cresce também os casos de bullying, que são caracterizados por agressão física ou moral que um indivíduo ou um grupo pratica contra outras pessoas. De acordo com a pesquisa do IBGE, 30% dos estudantes brasileiros já foram vítimas dessas agressões. 

Esse fato coloca o bullying como um dos principais motivos dos adolescentes para buscar a cirurgia bariátrica como tratamento para a obesidade. De acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2009 foram realizadas no país 1,5 mil cirurgias em pacientes com menos de 20 anos, representando 5% do total de cirurgias realizadas naquele ano. "A legislação brasileira só permite a cirurgia após os 16 anos ou esses números seriam maiores ainda. Muitos chegam ao consultório contando o preconceito que sofrem por serem obesos e acham que a cirurgia é a única solução, mas é preciso muita cautela e o paciente deve ser muito bem avaliado pela equipe clínica", diz o cirurgião Roberto Rizzi, que é membro titular da SBCBM. 

Preconceito 

Mesmo com o assunto na mídia e diversas campanhas para acabar com o bullying e também reduzir o preconceito com os obesos, uma recente pesquisa realizada pelo HCor - Hospital do Coração - que entrevistou 600 pessoas no Rio de Janeiro e São Paulo - revelou que 50% da população não casaria com uma pessoa obesa e 81% dos entrevistados afirmam que a obesidade interfere na ascensão profissional. "Essa é a realidade que vemos no consultório. Muitos jovens obesos que procuram a cirurgia bariátrica têm a vida social e profissional estagnada, muitas vezes por vergonha e por não querer enfrentar o preconceito que realmente existe na nossa sociedade", destaca Rizzi. 

Apesar da idade mínima a cirurgia bariátrica só pode ser indicada no tratamento de pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea - peso dividido pela altura ao quadrado) acima de 40. "A cirurgia bariátrica não é uma cirurgia estética. O paciente precisa passar por um amplo acompanhamento e já ter tentado perder peso pelas formas tradicionais, incluindo consultas com nutricionistas e endocrinologistas. Para pacientes com IMC entre 35 e 40 a cirurgia é liberada para casos com doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão", conclui Rizzi. [fonte]

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